POLÍTICA · 10/05/2021
Governo usou "orçamento secreto" para compra de votos, diz jornal
O Estadão mostrou no episódio do planilhão de R$ 3 bilhões, em janeiro, os parlamentares que apoiaram os candidatos do governo nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado conseguiram expandir o poder de direcionar gastos do orçamento
(Foto: Reprodução)
Por Tribuna Livre
Em reportagem publicada no ultimo domingo (9), o jornal Estadão apontou o governo de Jair Bolsonaro como suspeito de multiplicar as verbas que os parlamentares têm direito de enviar às
suas bases eleitorais para ações voltadas a atender prefeituras e
associações aliadas.
A cada ano, um parlamentar tem direito a indicar, no máximo, R$ 8 milhões. O valor corresponde à metade da cota total de emendas impositivas individuais que deputados e senadores têm direito a enviar. A outra metade deve ir, obrigatoriamente, para a saúde. Essa regra vale para todos os 513 deputados e 81 senadores.
Entretanto, como o Estadão mostrou no episódio do planilhão de R$ 3 bilhões, em janeiro, os parlamentares que apoiaram os candidatos do governo nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado conseguiram expandir o poder de direcionar gastos do orçamento. O líder de indicações foi Davi Alcolumbre, que apontou o destino de R$ 277 milhões.