GOIAS · 21/12/2022
Pamonha agora é Patrimonio Cultural e Imaterial de Goiás
Hemerson Joca
Por Miriam Barbosa
O governador de Goiás Ronaldo Caiado (UB) sancionou na terça-feira, 20, a lei que torna a pamonha patrimonio cultural imaterial do Estado de Goiás. Em abril de 2021, o deputado estadual Coronel Adailton (Progressista), propôs o projeto de lei, e ressaltou a relevância social para os goianos. Por causa da demanda de tempo e mão de obra, muitas famílias se reúnem, tornando as tradicionais pamonhadas uma grande e deliciosa confraternização. O milho é o principal ingrediente para a produção da Pamonha que é consumido em especial no Estado de Goiás. Além do valor social, o grande consumo de pamonha, traz aquecimento econômico para os cultivadores de milhos, e fomenta a geração de emprego e renda nas pamonharias que se espalharam por todo estado. Elizete Barbosa, dona da tradicional Pamonharia Vó Belmira em São Gabriel, rota turistica da Chapada dos Veadeiros, ressalta que ao se tornar patrimônio cultural e imaterial, a pamonha recebe uma especial valorização gastronômica. "Recebemos turista do mundo interior e a maioria sai encanta com essa iguaria. Produzimos pamonha de sal, de doce, com queijos e sem queijo, a moda com linguiça, com guariroba e para mostra a nossa goianidade, temos até a pamonha com pequi, além da Chica Doida que é bem apreciada pelos clientes".
Patrimônio cultural imaterial
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o patrimônio imaterial é aquele transmitido de geração a geração, que é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu ambiente, interação com a natureza e história.
Além das pamonhas, os tradicionais pit dogs e o prato ‘Chica Doida’ também foram reconhecidos como patrimônio cultural de Goiás.