GOIÁS · 06/02/2025
Marconi Perillo se manifesta após operação da PF e nega envolvimento em irregularidades.
O Ex-governador alega perseguição política, repudia operação da PF e reafirma a legalidade de suas movimentações financeiras

Foto Divulgação
Por A Redação
O ex-governador de Goiás e atual presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, refutou categoricamente qualquer envolvimento em atos ilícitos após ter sido alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) nesta quinta-feira (6). O político tucano classificou a ação como uma investida "orquestrada" pelo governo estadual, ainda que a operação tenha sido conduzida por órgãos federais, sem qualquer subordinação ao Executivo goiano.
Em uma nota de repúdio contundente, Perillo alegou que a iniciativa das autoridades tem caráter relatório, motivada por suas denúncias recorrentes contra a atual gestão estadual. O ex-governador destacou que já foi alvo de investigações semelhantes, as quais, segundo ele, foram desmanteladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Reafirmou sua inocência e declarou que todas as suas movimentações financeiras são legítimas, devidamente declaradas e compatíveis com suas atividades.
Em seu pronunciamento, Marconi Perillo enfatizou que já esperava represálias em decorrência das denúncias que têm sido feitas contra o grupo político que, segundo ele, controla o estado. No entanto, afirmou que não imaginava que chegariam ao ponto de, novamente, recorrer ao aparelho estatal para constrangê-lo e silenciá-lo.
Nota de Repúdio e Alegações de Perseguição
“Já fui alvo de outras investidas e 'operações' encomendadas, quando todos os meus sigilos e os de minha família foram amplamente devassados, na investigação mais rigorosa já conduzida contra um político em Goiás. Essa armação foi, inclusive, duramente criticada pelo STF”, declarou o ex-governador.
Perillo reiterou sua confiança na própria inocência e afirmou que as autoridades jamais encontrarão qualquer acusação de conduta irregular em sua trajetória. “Nunca pratiquei os atos que me imputam. Apenas se fabricarão provas ou criarão fatos. Mas agora ultrapassaram todos os limites, com requintes de crueldade. Resgatam supostos 'fatos' de 13 anos atrás justamente agora, quando exponho denúncias contra a gestão atual. Em política, coincidências não existem”, sustentou.
O ex-governador também denunciou que considera uma tentativa de criminalização de movimentações financeiras totalmente lícita e devidamente declarada às autoridades fiscais. “Não há um único centavo em minhas contas ou nas de minha família que não seja fruto do meu trabalho regularmente e informado à Receita Federal”, frisou.
Por fim, Perillo afirmou que o verdadeiro objetivo da operação é desviar o foco das denúncias que têm sido apresentadas contra o governo estadual. “Enquanto montam esse espetáculo para me constranger, o Estádio Serra Dourada foi vendido por meros R$ 10 milhões, o CORA está projetado para custar astronômicos R$ 2,4 bilhões e o governador Caiado manda recados ameaçadores, envolvendo até a ROTAM, a mesma unidade investigada pela morte de Fábio Escobar, em Anápolis”, apontou.
E concluiu com um recado direto ao governador: “Não se iluda, Caiado. Você não conseguirá me calar. A hora daquelas que eu perseguem vai chegar.”
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