POLÍTICA · 01/10/2019
Deputado Vitor Hugo, líder do Governo, assume a presidência do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-OCDE
assessoria / DP Vitor Hugo
Por Assessoria - Deputado Vitor Hugo
O Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), presidido pelo líder do Governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), foi instalado nesta terça-feira (1/10) na Câmara dos Deputados. A iniciativa tem como meta a ampliação e desenvolvimento das relações entre o Brasil e a OCDE, reforçando junto aos parlamentares, por exemplo, a importância da ratificação de acordos internacionais relativos à atuação do Brasil junto à instituição internacional.
O objetivo do Grupo está alinhado com a política externa do Governo Bolsonaro, que visa a ampliar e promover as relações externas do Brasil, sem viés ideológico, para incentivar a criação de empregos e o desenvolvimento de diversas áreas sociais no País.
A cerimônia de instalação teve a participação dos presidentes das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado, respectivamente o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS); da primeira-secretária da Mesa Diretora da Câmara, deputada Soraya Santos (PL-RJ); e dos vice-líderes do governo José Rocha (PL-BA) e Claudio Cajado (PP-BA). Também estiveram presentes embaixadores e outros diplomatas da Austrália, Bélgica, Eslovênia, Estados Unidos, Hungria, Itália, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido, República da Coreia, República Tcheca e Suíça.
A iniciativa de criação do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-OCDE foi do deputado Vitor Hugo, por meio de projeto de resolução. “O fato de este ser o meu primeiro projeto aprovado no Plenário da Câmara [no dia 12/9] é uma honra para o meu mandato, já que se trata de matéria de grande potencial para contribuir com o desenvolvimento econômico e social do nosso país”, disse o líder do Governo.
Vitor Hugo lembrou que este é o primeiro Grupo Parlamentar destinado a incentivar a amizade do Brasil com uma organização de alcance global. Em sua grande maioria, os outros colegiados desse tipo são voltados à integração do país com nações específicas.
O deputado Vitor Hugo também é o autor do Projeto de Resolução (PRC) 49/2019, que cria o Grupo Parlamentar de Amizade Brasil- Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e está pronto para entrar em pauta no Plenário da Câmara.
Selo de qualidade
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, deputado Eduardo Bolsonaro, ressaltou que o grupo criado nesta terça-feira (1/10) contribuirá para garantir a conclusão do processo de entrada do Brasil na OCDE, já apoiada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“A participação na OCDE significa a adesão a protocolos internacionais de transparência e de combate à corrupção. Trata-se de uma espécie de selo de qualidade para atrair investimentos estrangeiros”, explicou Eduardo Bolsonaro.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad, também enfatizou a importância da aproximação com a OCDE para promover o desenvolvimento econômico do Brasil.
O embaixador do Reino Unido, Vijay Rangarajan, disse que o suporte parlamentar será fundamental para aproximar o Brasil da OCDE. “A adesão do Brasil vai melhorar a OCDE e tem o nosso apoio”, salientou.
De acordo com o embaixador do Japão, Akira Yamada, a entrada do Brasil na organização será “boa para o Brasil, para o Japão, para a OCDE e para o mundo”.
Histórico
A OCDE foi criada, em 1961, com a missão de promover políticas que fomentem a economia e o bem-estar social ao redor do mundo. O traço comum do trabalho da organização é o compromisso com as economias de mercado, sob a égide de instituições democráticas.
A OCDE é um fórum em que governos podem trocar experiências e buscar soluções para desafios comuns. Na seara econômica, por exemplo, elabora trabalhos para a melhor compreensão de fenômenos como os fluxos de investimentos e de comércio, bem como a análise de tendências.
Paralelamente, a OCDE estabelece padrões internacionais para facilitar o comércio e a segurança de produtos, da agricultura à segurança de materiais químicos.
Além da esfera econômica, a organização propõe-se a analisar questões que afetam diretamente a vida cotidiana de todos, com base em estudos sobre as melhores práticas em termos de políticas públicas.